"Tudo é teu, que enuncias. Toda forma nasce uma segunda vez e torna infinitamente a nascer. O pó das coisas ainda é um nascer em que bailam mésons. E a palavra, um ser esquecido de quem o criou; flutua, reparte-se em signos para incluir-se no semblante do mundo. O nome é bem mais do que nome: o além-da-coisa, coisa livre de coisa, circulando. E a terra, palavra espacial, tatuada de sonhos, cálculos".

(Carlos Drummond de Andrade, Lição de coisas, Origem: A palavra e a terra, V - 1962)

.
A página que você está procurando neste blog não existe.
A página que você está procurando neste blog não existe.